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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Guia prático para NÃO levar um fora

Já sei. Você, homem, está preocupadíssimo com o tamanho e a complexidade deste guia. Você até levou em consideração a hipótese de lê-lo, mas agora está pensando honestamente em cair fora deste blog. Afinal, as técnicas atuais funcionam relativamente bem e você é muito ocupado - definitivamente, não tem meia hora para gastar com reciclagem de approach.

Se esse for o seu caso, PA-RA-BÉNS! Suas preces foram atendidas e seus problemas estão prestes a ser resolvidos! Não só esse é o guia mais curto da história terráquea, como também o mais eficiente. Aleluia, irmãos!

Vamos começar?

A melhor forma de abordar uma mulher na balada é composta de três passos:
1) Cumprimente-a ("boa noite", "olá", "ei"...);
2) Pergunte o nome dela; e
3) Apresente-se. Ou seja, diga seu nome (confesso que esse ponto exige um nível avançado de articulação e eloquência, mas temos fé em você!).

The end.

Com esses três passos, você abre a porteira do coração da moçoila e fica a um passo de ganhar um beijo, seja a vítima a gostosona da festa que se fez de difícil a noite toda, a nerd tímida que mal levantou o rosto ou a bruaca atirada que te secou incessantemente. A técnica é tão felomenal que funciona para as mulheres de todas as idades, tamanhos e volumes.

Eu sei que, lá no fundo, você está pensando: "Pô, mas esse approach é tão normal, tão mundano! Já uma cantada de efeito... ah, isso sim!". E eu te digo, por experiência própria e respaldada por estudos científicos de calibre: é muito bom, pelo menos uma vez na vida, ser abordada por um cara normal, de uma maneira normal, trocar beijos em condições normais e se amarrar a alguém que compartilhe comigo o prazer e a alegria mística que é viver na esfera da normalidade!

By Mari Abreu

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cantadas Infames II

Um executivo, de 40 anos, em viagem a Nova York, maravilha-se com uma deusa sentada ao seu lado. Após 15 minutos de voo, ele não se contém:
- É a primeira vez que vai a Nova York?
- Não. É uma viagem habitual.
- Trabalha com moda?
- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.
- Suas pesquisas dedicam-se a quê?
- No momento, pesquiso as características do membro masculino.
- A que conclusão a senhorita chegou?
- Que os índios são os que têm membros mais avantajados e os árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer as suas parceiras. Desculpe-me, senhor, estou aqui falando sem parar e nem sei seu nome...
- Mohammed Pataxó!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Guia prático para levar um fora

Antes das críticas, elogios. Rendo aqui minha mais sincera homenagem aos homens e sua difícil tarefa de chegar em uma mulher. Não deve ser nada fácil! Tem que ter colhões mesmo pra olhar uma bela senhorita, se encantar com ela e iniciar uma conversa com o “simples” objetivo de traçá-la. A chance de ter sucesso é imensurável, ou seja, o cara NUNCA sabe se vai dar certo. Arriscadíssimo!

Essa incerteza quanto ao triunfo da paquera é a realidade da maioria dos representantes da raça masculina. Mas, como toda regra tem exceção, existe uma espécie que não vive na dúvida: é o tal do sem-noção que, SEMPRE, leva fora.

Não tem coisa pior do que uma cantada infeliz! Quando ouço uma idiotice ou atrocidade sem tamanho, a vontade é chorar de tristeza, socar o cara, xingar o pai e os amigos dele que não o ensinaram direito, virar a cara e fingir não existe um ser humano na minha frente, arrancar o dito cujo dele (já que ele não merece aquilo entre as pernas), entrar com um processo contra o animalzinho, enfim, fazer qualquer coisa, menos ouvir aquela imbecilidade.

Dia desses, fui fazer exame de sangue e o técnico do laboratório decidiu que aquele momento era perfeito pra me cantar. Olha que cenário romântico: agulhas, seringas, cheiro de hospital, eu em jejum de 12 horas querendo mastigar a parede, sangue saindo da minha veia, mais sangue, mais sangue, mais sangue...

- Você vem sempre aqui?
- O quê???
- Então, você costuma fazer exame aqui?
- Hein???
- Nunca te vi por aqui, acho que é a primeira vez que tiro seu sangue. Você devia me procurar sempre. Eu sou o melhor técnico aqui. Faço tudo com carinho...
- Já acabou??? (eu vou enfiar uma agulha na sua testa!)
- Viu como foi bom?
- Obrigada. Tchau! (alguém tira essas agulhas da minha frente!)
- Quando voltar, procura por mim. Vou ter o maaaaior prazer em te atender...

Que senso de oportunidade! Quanto romantismo! Eu realmente devo ser muito insensível pra não me apaixonar por essa flor de pessoa!

Outro ataque aconteceu na balada (como a gente sofre na balada!). Fazia 30 segundos que eu tinha entrado, quando o ser surgiu, do nada, na minha frente.

- Oi. Me dá um beijo!
- Hein???
- Me apaixonei! Me dá um beijo!
- A gente nem se conhece, maluco!
- Qual o seu nome?
- Ana.
- Prazer, Ana. Me dá um beijo!
- Não, maluco!
- Me dá um beijo! (e assim foi a noite INTEIRA)

Pessoa sem-noção, ao contrário dos ratos de laboratório, com quem a repetição é extremamente eficiente, com as mulheres não adianta falar 700 vezes “Me dá um beijo!”. Não vai funcionar!!!

Esse outro não pecou pelo que falou, mas sim pela quase mudez.

- Oi. Nossa! Você é linda! (começou bem! hehehe)
- Obrigada.
- Tudo bem?
- Tudo. E você?
- Tudo ótimo. Então... Bom... Bem... Bom... Bem... Eu não sei nem o que falar pra você... (e se calou para todo o sempre...)

Querido mudinho, não precisa debater política, filosofar ou falar sobre a triste situação da Chechênia, mas um diálogo básico, pelo menos, você precisa conseguir desenvolver. É questão de sobrevivência! Sei que não é nada fácil chegar em alguém, mas se você não consegue nem trocar uma meia dúzia de palavras, faz um curso de oratória, terapia, vai à fonoaudióloga, anota um roteirinho, sei lá, meu amigo, se vira nos trinta!

E são muuuitas outras investidas inacreditáveis, incluindo aquelas clássicas “Eu não sabia que boneca andava”, “Essa roupa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã”, “Bonito vestido, posso falar contigo fora dele?” e etc.

Por favor, nunca usem cantadas ensaiadas, nunca peçam um beijo (muito menos, sexo) nos primeiros 15 minutos, nunca tentem alguma coisa em situações inusitadas, nunca cheguem em alguém sem saber conversar, nunca façam qualquer coisa sem noção. Será que é pedir muito?

By Ana Fabre

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cantadas Infames I




Quem merece???

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Semana da Cantada


A próxima semana vai ser inteiramente dedicada à arte da cantada! As piores frases e o que nunca dizer ou fazer. E mais: dicas para não passar por palhaço e se dar bem com a mulherada!

Você não pode perder essa!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Evite a concorrência!

Por que não apresentar aquela sua amiga gostosona pra seu marido/namorado/rolo/peguete/amigo colorido?

1) Simplesmente, porque ela é gostosona...

2)
Porque ela é mais peituda que você, ou seja, simplesmente, porque ela é gostosona...

3)
Ou só porque seu querido já enjoou de arroz e feijão todo santo dia e está a fim de algo mais apetitoso, ou seja, simplesmente, porque ela é gostosona!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Banha faz mal à saúde

Pneulândia adora uma farra. O motivo é simples. É na balada que ele espera encontrar seu grande amor. Então, Pneulândia sai de segunda a segunda, em busca da moçoila que dará sustância a sua vida.

Em um sábado particularmente animado, Pneulândia marcou um gol: conheceu a bela Caridosalândia e os dois ficaram. O lance foi rápido – era aquele esquema fim de noite. Mas eles trocaram telefone. E saíram já no dia seguinte.

Pneulândia levou Caridosalândia para um ambiente romântico, mas despretensioso, para passar a imagem certa, de bom moço. O papo rolava solto, Caridosalândia parecia feliz, quando, 20 minutos após terem chegado, Pneulândia solta: “Vamos comprar um apartamento juntos? Tenho a maior parte da grana! Já podemos comprar um pronto, porque na planta vai demorar demais pra gente se mudar pra lá.”

E, esse, meus queridos, foi o fim de uma era. Pobre Caridosalândia, que pensava já ter escutado tudo de mais ogro que poderia sair da boca de um ser humano! Assustada, ela tentou fugir, mas Pneulândia a ESMAGAVA, enquanto a forçava a ouvir sórdidos detalhes de cada um dos ambientes do novo lar. Só para você entender: Pneulândia já foi um Schwarzenegger, mas hoje é apenas um pote de pura banha, com os pneus apertados contra as camisas baby look que restaram do passado. Como se não bastasse, ainda tem uma minúscula e delicada cabecinha, do tamanho de uma uva Thompson.

Como era de se esperar, Caridosalândia nunca mais saiu com Pneulândia. Fugia loucamente do ser e de seus michelines. Um dia, quando começava a esquecer seu perseguidor, recebeu um email dos mais grosseiros. Foram 50 linhas de xingamentos, baixarias, rancores... tudo vindo de um “homem” (ou, melhor, pote ambulante de banha) que a conhecera durante menos de uma hora – e que até então a amava loucamente!

Caridosalândia ficou chateada, sim, mas estava mesmo era preocupada. Pneulândia era um perseguidor de primeira, psicopata de carteirinha (e com aquela banha toda, podia muito bem matá-la sufocada). Por isso, ela adotou táticas de treinamento iugoslavo (ou sérvio. Não me lembro bem) e desapareceu das baladas, cortando qualquer chance de contato com o monstro revendedor de pneus.

Até recentemente. Em uma balada divertidíssima, eis que Pneulândia se aproxima por trás, bate em seu ombro e diz: “Caridosalândia, você ainda vai ser minha! Nem que eu tenha que passar por cima de toda minha banha (tudo bem, tudo bem, essa parte final fui eu que coloquei...)”!

By Mari Abreu

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dramas Femininos: Seca


Aqui em Brasília, a mulherada sofre com todo tipo de seca. Coitadas de nós!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

De médico e louco, todo mundo tem um pouco

Tudo começou há uns 25 anos. Gente, que coisa mais precoce! Filhos de melhores amigas, eu e Dr. Empata crescemos juntos. Na infância e adolescência, ele era apaixonadinho por mim. Só que eu estava mais a fim de brincar de Barbie (eu demorei pra me iniciar nessa vida), então as tímidas, mas constantes, investidas dele não surtiram o menor efeito. Rolava até um incentivo materno, mas não teve jeito, eu ainda estava naquela fase “Meninos??? Blergh!”. Pausa para reflexão: dizem que a vida é cíclica. Depois de tanta decepção e cada vez menos esperança, será que estou voltando a essa fase? OMG! E, antes que vocês perguntem, eu NÃO estou virando lésbica, não levo o menor jeito pra coisa.

Eis que agora, no alto de nossos 30 anos, eu e Dr. Empata voltamos a nos encontrar. Só que com algumas diferenças: já adulta, eu gosto mais de meninos do que de Barbie e nossos encontros não são mais nas casas de nossas mães, durante almoços fraternos e bucólicos, mas em baladas mesmo, na zona de guerra. O primeiro tête-à-tête foi no Gates, regado a muita vodca e pouquíssima racionalidade. Foi uma coisa linda! Dr. Empata ficou andando de mãozinha dada comigo a noite toda. Eu ia ao banheiro, ele ia atrás, eu ia comprar bebida (porque o tal do bêbado nunca acha que já chega), ele comprava pra mim, e assim foi a noite TODA! Na hora de ir embora, meu, a essa altura, quase marido se ofereceu pra me levar em casa. Oooopa! Vai rolar! Ele estaciona o carro, desliga o motor, tira o cinto, vira pra mim e... “Tchau, Aninha, foi ótimo te encontrar”. Como assim, Bial???

No dia seguinte, chequei tudo com meus HD’s externos, pra ver se eu não viajei e se todo aquele romance durante a noite tinha sido fruto da minha imaginação etílica. Era tudo verdade! Ok. O rapaz ficou tímido, ou quis me respeitar, ou não se aproveita de mocinhas fora do controle, blá blá blá caixinha de fósforo. O fato concreto é que ele ciscou, ciscou, ciscou e não cantou de galo no final. Uma verdadeira lástima pra raça masculina, eu diria. Mas tudo bem...

No segundo encontro, cumprimentei, conversei um pouco, vi que ia ser tudo igual e fui viver minha vida. Afinal, a luta continua companheiro! Mas, meia hora depois, lá vem Dr. Empata. De novo, ficou coladinho em mim a noite INTEIRA! Acho que só não andou de mãos dadas comigo dessa vez porque eu nem estiquei o braço. Em um momento de liberdade (uma hora alguém tem que fazer xixi!), um rapazinho bem interessante chegou em mim. A volta do meu segurança, porém, expulsou meu pretendente. Sim, Dr. Empata fez isso! Viu o clima rolando, a troca de olhares, o quase beijo no ar e tratou de se apressar e ocupar seu espaço. Ódiooooooo!!!

Terceiro encontro, tudo de novo! Já estava quase apresentando Dr. Empata como meu namorado. Tentei escapar, fugi pros cantos mais ermos da festa, mas ele sempre me achava. Cheguei a pensar que minha mãe tinha contratado o cara pra me vigiar, ou tinha oferecido um dote, sei lá. Mas não, ela não fez isso (sim, eu perguntei a ela).

No quarto encontro, minhas amigas me abandonaram com ele. Sabiam que nada ia rolar pro meu lado mesmo e foram ganhar a vida, né? Como estava aprisionada ali, resolvi desabafar com ele. Joguei limpo mesmo. “Dr. Empata, por favor, revela o que rola com você. Se for timidez de chegar chegando, fica à vontade, estou aqui superdisposta (até porque ninguém mais vai chegar em mim...). É vingança por eu ter curtido mais a Barbie que você, no passado? Aproveita então e realiza sua fantasia da infância logo. Ou me liberta, pelamordedeus!”. Como resposta recebi apenas uma risadinha e um... um... um... ABRAÇO! Fui pra casa mais uma vez no zero a zero, só ouvindo as felizes histórias das minhas amigas.

Hoje, tenho medo de sair e encontrar meu cinto de castidade ambulante. Estou tensa. Minha terapeuta já fez até regressão pra ver se eu consigo me libertar desse fantasma da infância. Minhas amigas estão preocupadas. Elas chegam na frente na balada e me avisam se Dr. Empata está lá. Checado o terreno, chego depois, feliz e saltitante, mas ele surge, do nada, e acaba com minha noite.

A Mari se revoltou. Cansou dessa palhaçada e montou uma força tarefa, com estratégias ninjas de ataque. Convocou a Força Nacional, a SWAT, o exército chinês. Disse que a próxima vez que encontrarmos Dr. Empata na balada, ela vai partir pra ignorância, já vai chegar dando voadora no peito. Ela até anda com uma foto dele na bolsa e mostra pra todo mundo que sai com a gente: “Olha, se esse cara aqui chegar perto da Ana, você enxota ele pra longe na porrada!”.

By Ana Fabre

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Orgasmo x Relacionamento


Quites nada! Fingir relacionamento é muito pior!!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

The real deal

Engana-se quem acha que mulher dá crédito para a embalagem. Mulher gosta mesmo é de conteúdo! Bem diferente de como funciona a cabeça (e os países baixos) do sexo masculino - que só enxerga peitos e bundas. E o melhor de tudo é que esse critério de escolha feminino é aperfeiçoado com o passar dos anos.

Explico. Quando mais nova, uma carinha bonita podia realmente me impressionar. Insegura, queria um homem lindo para chamar de "meu" - e, principalmente, deixar as amigas morrendo de inveja. Mas a areia vai mudando de lado na ampulheta e percebemos que homem bonito é quase sempre sinônimo de furada (e das boas!).

Já conheci algumas beldades, com cara de catálogo de moda, e fiquei estupefata (não pela beleza deles, infelizmente): metidos (se acham o rei da cocada preta), sem papo (afinal, com uma beleza dessas, como acreditar que precisam de outro artifício para conquistar as mulheres?) e grosseiros (acham que todo mundo que se aproxima quer esmolar um beijo). A única exceção foi um Deus grego que conheci no carnaval de 94 (no Minas Clube, após aquele nojento "banho de espuma"), gente finíssima, mas com uma voz de sou-maricas-só-meus-pais-não-sabem.

Com isso, fui desenvolvendo um gosto apurado pelos caras feios-mas-gente-fina.

Hoje, quero estar ao lado de alguém que me faça rir, tenha papo gostoso e goste de mim pra valer. Só. Bem diferente do meu ideal adolescente do que era um bom partido, o tal príncipe encantado, montado em cavalo alado (bonito, inteligente, rico, talentoso, sensível...). Obviamente, a atração física conta muito (e o sexo também!!)! Mas ela pode nascer de coisas tão simples e sutis como a forma que o cara joga o cabelo para trás ou como ele te olha depois de um longo beijo.

Então, de que vale o tanquinho se ele não rende horas de bom papo? De que valem os bíceps se eles não te fazem rolar no chão de tanto rir? De que vale o peitoral a la Schwarzenegger se ele não te faz sentir a pessoa mais especial do mundo?

Por isso, viva a barriga de chope, os fios brancos e o peito cabeludo. Se o recheio do pacote forem as coisas certas (bom papo e tratamento de primeira), você, definitivamente, ganhou na loteria do amor!

Minha mais sincera e absoluta devoção aos HOMENS DE VERDADE!

By Mari Abreu

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dramas Femininos - Dieta


E lá se foi mais uma sexta-feira magra!