Pesquisar este blog

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quando você menos esperar...

Namorar é uma coisa deliciosa! A gente vive feliz, sorrindo à toa (ainda mais porque nunca falta companhia nos domingos depressivos)... E é exatamente por isso, por conta desse oceano de felicidade, que não consigo entender como algumas pessoas comprometidas podem ser tão cruéis – como quando decidem esnobar os solteiros!

Já ouviu aquela frase: “Quando você menos esperar, o amor aparece! Mas, pra isso, você precisa parar de pensar no tema!”? Quem ouve pensa até que a pessoa é ESPECIALISTA no assunto. A frase sai da boca do ser como se fosse resultado de anos de pesquisas científicas, com análises de caso, usando como “experimento” as pessoas das mais variadas idades, etnias, preferências sexuais e gostos.

Ah, então é isso? Aqueles que não pensam no assunto são premiados com um grande amor; já quem pensa no tema é castigado por esse crime imperdoável e, por conta disso, merece queimar na pira “amarga” da solteirice para todo o sempre – a não ser que reconsidere sua postura sem-noção e pare de pensar no tema! Ah, dá um tempo!!

Pra mim, namoro é uma mistura de oportunidade, timing e sorte. Ele pode surgir quando você menos espera, mas também pode aparecer quando você mais o deseja! Pode ser fruto de uma amizade antiga ou de um flerte na balada. Tem gente que vive namorando; já outras, sempre solteiras. Mas, no fundo, ele vem quando tem que vir! A não ser que a pessoa seja desprovida de critérios razoáveis de pré-seleção – e aí sempre tem alguém pra virar seu “amorzinho”.

Só que essa bobagem continua sendo repetida por aí à exaustão! Eu, sinceramente, acho uma falta de respeito! A pessoa que está solteira continua sendo um ser humano, com braços, pernas, coração, alma e sentimentos. Não nos vendemos ao Diabo e nem somos uma subespécie por causa disso - alguns são, concordo, mas isso não tem qualquer relação com o status relacionamental.

As pessoas têm que entender que namorar/amar é uma delícia, faz parte da vida, mas que ninguém é MENOS porque está desacompanhado. Não somos menos humanos, menos decentes ou menos merecedores de toda felicidade do mundo! Aliás, bacana MESMO é quem se ama e ama a vida, com ou sem alguém do lado – porque, afinal, é isso que conta e que dá sabor ao caminho que percorremos.

O Drummond tem um texto delicioso sobre o tema. É lindo porque fala de como um grande amor muda a nossa vida, de como vemos brilho nas pequenas coisas, de como o sentimento desperta o melhor da gente! E eu concordo plenamente com ele! Um amor pra valer traz coisas maravilhosas às nossas vidas. Mas o que mais gosto no texto dele são as dicas de como “conseguir” um amor: “Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar [...] Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas [...]”. Ou seja, tenha fé, se exponha e mostre ao que veio! Não apenas pense no assunto, mas corra atrás daquilo que sonha (no caso, um namorado, um amor), hoje e sempre!

By Mari Abreu

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O início de tudo

E foi assim que a confusão começou...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Em busca da vibe perfeita

Era uma vez duas mulheres entediadas em seus trabalhos, conversando via gtalk, o tão querido e indispensável gtalk (quando ele dá pau, eu pifo junto). Sem novidades, sem desafios no emprego, sem namorados, sem disposição pra novas aventuras... Como diz o sábio ditado: mente vazia, laboratório do Diabo. Uma vira pra outra, sem mais nem menos, e revela: "Estou a fim de comprar um Rabbit". Oooooooopa! A frase soou como um despertador pra outra. O marasmo desapareceu como num passe de mágica. "Um Rabbit??? Eu também quero! Vamos atrás disso hoje! Daqui a 15 minutos te encontro lá embaixo".

Pra quem não conhece ou nunca ouviu falar, o Rabbit é a solução da mulher moderna entediada. Isso porque o Rabbit não é apenas um vibrador. Ele gira, vibra, vai pra frente, pra trás, pra direita, pra esquerda, pra cima, pra baixo, estimula dentro, fora, no início, no meio, no final, tem umas 50 funções de vibração, mais umas 10 de rotação, pérolas internas massageadoras e, é claro, o estimulador em formato de coelhinho (daí o nome Rabbit). Ou seja, o bicho faz quase tudo, se duvidar até te traz café na cama no dia seguinte. Quem já usou diz que é garantia absoluta de um prazer inenarrável. Entendeu agora o porquê de tanta empolgação?

Na primeira sex shop, a vendedora parecia mais perdida do que a gente no meio daquele monte de vibradores, consolos, algemas, chicotes, fantasias de enfermeira, colegial, abelhinha (???)... Por incrível que pareça, ela nunca tinha ouvido falar no Rabbit. Absurdo! Como a loja era grande, é claro que fomos vasculhar. Rodeadas de objetos fálicos de todos tamanhos, cores, larguras e revestimentos, é óbvio que começamos a comparar alguns amiguinhos fakes com outros da vida real. E no meio de tanta gente eu encontrei você... (lembra da música da Marisa Monte?). "Olha o Sr. Gigante aqui!". "O Dickless também tem seu modelo, gente!". "Nossa, você saiu desse pra esse??? Por isso, a decepção!". Sim, meninos, nós falamos sobre isso.

Segunda parada. A sex shop que um dia foi boa estava bem caidinha. Logo na entrada, um tigre de sabre de pelúcia deitado num tapete vermelho. Tengo miedo! Deveríamos ter ido embora na hora, mas a vontade de achar o nosso coelhinho da Páscoa era muito grande. A cara de pau da atendente apresenta pra gente um Rabbit paraguaio. Como se já não bastassem os malas sem alça que arrumamos por aí de carne e osso! Totalmente injuriadas, saímos corridas da mini casa da luz vermelha.


Última tentativa. Uma sex shop de respeito. A dona, uma senhora muito modernosa, garante a qualidade de todos os produtos (ela TESTA tudo!, no maior estilo "la garantía soy yo"). E, sim, eles tinham o Rabbit! Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleeeeeeeeeluuuuuuuuuuuuiaaaaaaa! Enquanto a vendedora buscava nosso tesouro no cofre secreto, escondido no bunker da loja, aguardávamos ansiosas, as mãos suavam, o coração palpitava. Emoções de primeiro encontro, sabe? Lá vem ele! Lindo, rosa, brilhante! Quando entrou em funcionamento, silêncio total no ambiente. Até quem não estava lá com esse objetivo parou tudo pra observar a performance. A mulherada calada, olhos fixos no coelhinho rosado saltitante, rotatório, vibrante. "É... Parece realmente FANTÁSTICO...", dissemos, já mandando embrulhar dois pra presente (tática pra sair da sex shop sem ninguém saber que você comprou algo pra você mesma). "Quanto custa?". "R$ 526,00". Nossa relação foi água abaixo nesse exato momento. Isso é mais que um salário mínimo, minha gente!

Tristes, desoladas, desiludidas, fomos embora cabisbaixas e, o pior, sem o tão sonhado Rabbit. Mas como mulheres de garra que somos, não vamos desistir de você! Nós vamos te achar, te ter, te levar pra casa e cuidar de você com todo o carinho (na verdade, você vai cuidar mais da gente). Nem que pra isso precisemos parcelar o seu passe no platinado, em 10 vezes sem juros, com entrada pra daqui a 60 dias. If I was a rich girl. Ná, ná, ná, ná, ná, ná...

By Ana Fabre

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dramas Femininos - Roupa

E os homens ainda acham que a vida deles é difícil...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Beijar bem não tem preço! Para todas as outras coisas, existe Mastercard!

Beijar é TUDO na vida de um ser humano! É terapia instantânea (e de graça)! Desestressa, faz sorrir à toa, desperta o melhor na gente, nos devolve a fé no mundo (mas a melhor parte são as formiguinhas fazendo spinning na barriga)... Isso sem falar nas centenas de benefícios já listados (ajuda a evitar o envelhecimento precoce, aguça os sentidos, queima calorias, traz bem-estar).

Esses dias li que, quem beija, se dá bem até no mercado de trabalho: falta menos, sofre menos acidentes, ganha mais e vive aproximadamente cinco anos a mais (pelo menos, é o que garantem médicos e psicólogos alemães).

Mas e quando a pessoa beija mal? Mal mesmo? Escatológica ou esquisitamente mal?

Só pra deixar claro. Não tô falando daqueles beijos que não encaixam, que poderiam ser melhores, aqueles em que a dupla tem timings diferentes na hora de virar a cabeça! Nada disso! Tô falando de beijo ruim mesmo - que, na minha opinião, merece pena de morte ou tortura nazista!! Uma amiga sugeriu outra ótima punição: ficar trancado num quarto ouvindo "You're beautiful", do James Blunt, no modo repeat.

Eu tive três experiências desastrosas de beijo na vida (nada mal para uma balzaca)! Um delas foi bem cedo, antes dos 20 anos. Sabe aqueles caras que te vencem pelo cansaço? Pois é, NUNCA se renda. Siga sua intuição (fica aqui o conselho)! O cara me amava há quatro anos (ao menos, isso era o que ele dizia)! Claro que ele não sentou na calçada da minha casa, armou uma rede, comprou uma planta e ficou me esperando. Ele era pegador. Mas aí, um dia, pensando que poderia estar dando rasteira no destino, resolvi beijar o insistente. E... "Será que ele já tá me beijando? Ou será que ele parou para engolir a saliva? Cadê a língua dele? Da última vez que olhei, ela tava dentro da boca dele!!!" Parei tudo. Olhei para o ser humano. Arqueei a sobrancelha. Pensei. Resolvi tentar mais uma vez. Rezei: "Por favor, Deuszinho, que ele ache a língua dele!" E... NADA! O beijo eram lábios colados e uma língua voraz abandonada (a minha, claro), à espera de seu triste e solitário fim. Nem precisa dizer que inventei uma dor de barriga e sumi. Para todo o sempre.

Beijo ruim 2, a missão. Viagem pro exterior, amigas empolgadas, programão high society. Entramos na van e a Ana já virou A melhor amiga de todos os seres humanos lá dentro - enquanto isso, eu estou escondida no canto e ninguém sabe sequer meu nome. Mas um carinha se interessou e, bem, o resto vocês já sabem. Mas, como não, o lance não durou nem 30 segundos! O beijo era uma coisa tensa. Só lábios colados e, de vez em quando, a língua tartaruga saía do casco para dar um olá! Mas ela era tão lenta que parecia emaconhada! Putz grila! Eu abri os olhos, durante a "coisa" (desculpe, não dá para chamar aquilo de beijo), e fiquei olhando a paisagem, enquanto me convencia a sair daquela sem acabar com ele por aquela grave ofensa. (Nota de blogapé: meses depois nos reencontramos e ele ainda tentou ficar comigo. Come one!!! Have mercy on my lips!)

O último foi o pior, talvez por eu nunca ter imaginado que alguém um dia poderia tentar aplicar um golpe tão baixo desses em alguém tão honesto como eu! Mas o sem-noção aplicou. Portão de casa, após um cineminha até promissor, e lá vem ele com aquela língua petrificada, esticada pra fora da boca, como uma cobrinha perneta tentando encontrar seu par deformado. A bicha ficava esticada e dura, procurando não a porta de entrada da boca, mas a outra língua, que, aposto, deveria estar também mumificada (para proporcionar máximo prazer). O único movimento que o mini réptil fazia era um estranho giro 360 graus. Meeeeeeeeeeeddaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!! Sério, isso deveria dar cadeia, no mínimo! Nem preciso dizer o que veio depois...

Honestamente, se você não sabe beijar bem aos 18 anos, pode desistir de viver. Agora! Aproveite a deixa, desligue o computador, saia de fininho, pegue seu carro e fuja pra bem longe da vida em sociedade. Se quiser, funde uma irmandade com os outros ruins-de-beijo e vá teorizar sobre as qualidades de um bom beijo, a longevidade do mamute africano ou o processo de fabricação do OB. Apenas parem de causar mais danos a pessoas inocentes. Já aviso. Não nos responsabilizamos por sua alma!

By Mari Abreu

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dramas Femininos - Tédio

Nem a gente se entende...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Loucas dentro da roupa - Capítulo 2

Não é à toa que ela não se lembra. Foram OITO copos de vodca com energético!!! Mais os inúmeros goles roubados das minhas pífias três doses (no fim das contas, torramos meio salário mínimo só em bebida)! Graças ao HD externo, que não deu pau, você fica por dentro de todas as histórias!

Soa estranho, mas o banheiro foi o grande palco da noite. Não porque ela passou o tempo todo por lá, chamando o Raul. A Ana é uma lady. Não vomita, nunca! Nem sob ameaça de morte.

No primeiro episódio, eu estou do lado de fora, à espera da lady. E lá vem ela, p da vida, com o indicador em riste! Pelo visto, uma mulher, a maníaca do Balako, tentou roubar seu cinto enquanto a Ana se esforçava para manter o compromisso moral de acertar o buraco da privada (sem respingar, com a meia-calça no meio das canelas e o vestido erguido. Sente o drama.). Achei a história toda uma loucura, mas ri mesmo do jeitão dela. Não prolonguei o assunto e partimos pra pista!

Depois, na porta do banheiro, a Ana começa a bater boca. É que, aparentemente, tinha uma sem-noção querendo furar a fila - e aí, não dá, não rola, sinto muito. Mulher apertada vira assassina, capaz das maiores loucuras. Quando me dei conta, ela já estava lá na frente, braços erguidos, gesticulando loucamente - acabou furando fila (irônico, não?). Eu nem me aproximei. Fiquei rindo, de longe, esquivando-me das cantadas de duas hippongas repaginadas.

Mas sua última ida ao banheiro foi histórica! Estávamos sentadas, a pedido dela (isso que dá usar salto 27 em terreno graminídeo e inclinado). Aí, do nada, o ser humano levanta e sai vazada. Imaginei seu destino e fiquei esperando - enquanto isso, um fumante-que-se-acha-muito-sexy, sentado ao meu lado, abaixa o braço, toca levemente meu ombro, dá aquele olhar 42 e 1/2 e espera que as coisas rolem assim por assim. Olhei pro céu, assobiei, conferi o esmalte e esperei. Só que uns 20 minutos se passaram e nada!!! Alerta vermelho!

Saí em disparada (e o ser fumante veio atrás). "Onde você vai?", ele perguntou. "Procurar minha amiga!". "Ah, ela deve estar vomitando". "Não, impossível. A Ana não vomita". "Como assim: não vomita?". "É, não vomita". E disparei rumo ao banheiro. Gritei, chamei, escancarei portas e NADA! Corri até o outro banheiro e... NADA! Comecei a ficar preocupada, suar frio! Meu Deus! Cacei os lugares mais ermos... e NADA! Aí, o ser inútil fez UMA coisa útil: ligou pro celular dela (eu "soletrei" o número). Mas NADA dela atender! Quando já tava pronta pra pirar, ela aparece. Saí correndo em sua direção. E a primeira coisa que ela me diz é: "Eu tava chorando, sabia? Você SUMIU!!!" "Eu??? Cuma?". Pelo andar da carruagem, desisti de argumentar, afinal bêbado tem sempre razão.

Fizemos as pazes, rimos do ocorrido e partimos pra pista. Neeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeext!

Para terminar a noite com chave de ouro, a Ana manda mais uma. Saindo da balada, já tarde (ou seria cedo?), ela "esbarra" num cara - figura repetida de Gates e Bocanegra. Vejo e dou risada. Para passar o tempo, olhei para ver quem mais estava por lá, os últimos guerreiros da festa, e boom! Quando olho de volta, já estão se beijando. Dois minutos depois, ela larga o coitado e diz: "Vamos?". O homem faz aquele olhar de pedinte do gato de botas do Shrek e ela nem olha pra trás. Melhor: tira o sapato e sai trotando de meia berinjela que, como não, rasga imediatamente. O menino com cara de choro continua no seu encalço, mas tudo o que a preocupa é a meia recém-furada. E, eu, absorta. Estranho como o fogo da paixão se extinguira!! Ele não desiste e praticamente corre para alcançá-la. Mas termina a noite só, abandonado na calçada, chamando pelo nome de Ana!

By Mari Abreu

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Loucas dentro da roupa - Capítulo 1

Sabe quando você já sai de casa mal intencionada? Pois é. Nessa noite, eu e minha parceira não estávamos mal intencionadas, estávamos PESSIMAMENTE intencionadas (quase diabólicas, eu diria). Era noite de festa do Balako, ou seja, garantia de muita gente bonita e 80% de conhecidos (Brasília, né?), entre eles, amores antigos, atuais e futuros. Maravilha!

Ainda em casa, depois de 150 trocas de roupa, Mari prepara a caipiroska mais forte do universo. “Acho que tá meio forte, amiga”. Meio??? Com um gole, eu já tava era falando russo. Mas dia de enfiar o pé na jaca é assim mesmo, então, manda pra dentro! Lindas, loiras e escovadas, saímos de casa, com um balde de vodca..., ops, caipiroska, pra ir “entrando no clima” (como se já não estivéssemos totalmente animadas).

Primeiro passo dentro da festa, Mari se desespera “Cadê o bar? Onde compra ficha? Onde pega a bebida? Meu Deus, por que tão longe?”. “Gente, o que é isso???”, pensou o rapaz ao lado, já bolando estratégias pra apresentá-la ao pessoal do AA. Abastecidas, é hora de reconhecimento do terreno. Circulando, circulando!

Como previsto, encontramos muuuita gente. Até mesmo o Lúcio! Tudo bem, o sósia do Lúcio, mas tá valendo, afinal, mesmo tendo perdido, ainda é época de Copa. Conversa vai, conversa vem, de repente, baixa uma luz em mim: “Lúcioooooooooo! A gente estudou a vida inteira juntos!!!” Quase matei o capitão da seleção (e as pessoas em volta) com o grito. Em vão... Mesmo sendo meu colega por uns 8 anos no colégio, zero de lembrança. Humpf! Mas tudo bem, ele achou o reencontro legal e vai me convidar pro aniversário de 30 anos dele. Ueba! Festaaaaaaaaa!!!

Mais uns passos, vejo Zangado. “Oi, você tá sumida”. ai ai ai Haja paciência pra esse papo mais velho que minha avó (e olha que ela é velha!). Tolerância zero: “Zangado, você tem meu telefone, sabe como me achar. Eu não sumi, foi você quem não me procurou. Simples assim”. Beijo e tchau!

Chega de socializar! As demônias da Tasmânia partem pra pista de dança. A essa altura, parecíamos cabritas alcoolizadas, pulando de um lado para o outro. Avisto mais um amigo antigo. “Maurícioooo!”. “Maurício???”. “Não é não?”. “É, Vinícius, maluca!”. Ops! Nessas horas, o álcool é uma coisa linda. Sóbria, eu ficaria super sem graça, mas, louca dentro da roupa, a reação foi bem diferente. “Ah, relaxa, os nomes são parecidos (???). O importante é que me lembrei do seu rosto!”. Só restou ao pobre coitado concordar e engatar o papo...

Bom, aí... aí... aí... Ixi! Aí eu não me lembro de mais nada... Vou ter que contar com a ajuda do meu HD externo (leia-se Mari). Mas será que ele não deu pau também?

To be continued...


By Ana Fabre

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cotovelos?

By Tati Cochlar*

Há pouco tempo me mudei para o Rio de Janeiro: a terra do samba, suor e cerveja, lindas praias e corpos esculturais. Ouvindo falar assim, parece até que todos vivem aqui em uma novela do Manoel Carlos. Balela! Na night (é como eles chamam a balada por aqui), a batalha no melhor estilo documentário do Animal Planet é igualzinha. Mas aqui... Eu não sei... Acho que a maresia deve provocar alguma alteração nos neurônios. Como eles são criativos!!!

Ultimamente, tento entender uma certa tara (não encontro outro nome para isso) com os cotovelos. Isso mesmo! Parece até piada! Mas é a pura verdade: os cariocas são tarados por um cotovelo. Por um lado, isso é muito bom. Quem se desespera às vésperas do verão, almejando curtir as férias perfeitas no Rio de Janeiro, exibindo aquele corpinho malhadíssimo, pode se sentir liberada. Eles não estão nem aí mais se a sua bunda está durinha ou caidassa. Pelo outro, é preocupante! Ainda não descobri as características do cotovelo mais atraente. Nem sei se elas realmente existem. Também não faço ideia sobre onde está a sensualidade dessa parte do corpo humano. Pra mim, cotolevos servem apenas para a articulação dos braços. Passar a mão nele não me provoca nenhum tipo de arrepio.

Uma vez, estava na Rio Scenarium, na Lapa, e o meu cotovelo estava excepcionalmente atraente. Era um tal de passar a mão no meu cotovelo!!! Impressionante! Aquilo me chamava a atenção e eu (claro!) olhava pra ver se o maníaco pelo cotovelo valia a pena (vai que, né?). Recebia de volta um olhar do tipo: “se você der mole, eu te pego”! Mas, mesmo olhando para os tarados, eles não vinham falar comigo. Tão estranho! Será que todos os caras quando me viam, desistiam de mim? Minha autoestima foi lá no pé.

Já que a noite não ia render mesmo pra mim, decidi observar o comportamento dos outros (tem coisa melhor que isso? Principalmente quando a maioria ao seu redor já bebeu umas e outras e você continua completamente sóbrio?). Lá pelas tantas da madrugada consegui concluir que a tática funciona! A manobra é a seguinte: passando a mão no cotolevo de uma garota, a mão do carinha logo escorrega para o braço e, quase como sem querer, acaba na mão da moçoila. Até aí, tudo bem. O problema é que os caras acham que isso é o suficiente para ganhar um beijo na boca. Por favor, alguém consegue me explicar o porquê?

Nem sei se precisa. Acho melhor tentarmos chegar a um consenso sobre o objeto do desejo atual dos cariocas: o cotovelo. Sim! Já experimentou passar a mão no cotovelo de alguém? Foi bom para você? E qual a sensação que dá quando passam a mão no seu cotovelo? Por favor, sejam generosos ao responder, porque a minha resposta é simplesmente: nada!!

*A Tati, nossa grande amiga, resolveu se aventurar e mandar uma crônica para o blog. E publicamos, do jeitinho que ela mandou! Aliás, todos(as) podem fazer o mesmo!!! Basta o texto ter relação com o blog! É uma forma de contribuírem com nosso projeto e divulgarmos o maior número possível de histórias divertidas!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Aqui se faz, aqui se paga



Foi fazer gracinha... Perdeu, Playboy!