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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Beijar bem não tem preço! Para todas as outras coisas, existe Mastercard!

Beijar é TUDO na vida de um ser humano! É terapia instantânea (e de graça)! Desestressa, faz sorrir à toa, desperta o melhor na gente, nos devolve a fé no mundo (mas a melhor parte são as formiguinhas fazendo spinning na barriga)... Isso sem falar nas centenas de benefícios já listados (ajuda a evitar o envelhecimento precoce, aguça os sentidos, queima calorias, traz bem-estar).

Esses dias li que, quem beija, se dá bem até no mercado de trabalho: falta menos, sofre menos acidentes, ganha mais e vive aproximadamente cinco anos a mais (pelo menos, é o que garantem médicos e psicólogos alemães).

Mas e quando a pessoa beija mal? Mal mesmo? Escatológica ou esquisitamente mal?

Só pra deixar claro. Não tô falando daqueles beijos que não encaixam, que poderiam ser melhores, aqueles em que a dupla tem timings diferentes na hora de virar a cabeça! Nada disso! Tô falando de beijo ruim mesmo - que, na minha opinião, merece pena de morte ou tortura nazista!! Uma amiga sugeriu outra ótima punição: ficar trancado num quarto ouvindo "You're beautiful", do James Blunt, no modo repeat.

Eu tive três experiências desastrosas de beijo na vida (nada mal para uma balzaca)! Um delas foi bem cedo, antes dos 20 anos. Sabe aqueles caras que te vencem pelo cansaço? Pois é, NUNCA se renda. Siga sua intuição (fica aqui o conselho)! O cara me amava há quatro anos (ao menos, isso era o que ele dizia)! Claro que ele não sentou na calçada da minha casa, armou uma rede, comprou uma planta e ficou me esperando. Ele era pegador. Mas aí, um dia, pensando que poderia estar dando rasteira no destino, resolvi beijar o insistente. E... "Será que ele já tá me beijando? Ou será que ele parou para engolir a saliva? Cadê a língua dele? Da última vez que olhei, ela tava dentro da boca dele!!!" Parei tudo. Olhei para o ser humano. Arqueei a sobrancelha. Pensei. Resolvi tentar mais uma vez. Rezei: "Por favor, Deuszinho, que ele ache a língua dele!" E... NADA! O beijo eram lábios colados e uma língua voraz abandonada (a minha, claro), à espera de seu triste e solitário fim. Nem precisa dizer que inventei uma dor de barriga e sumi. Para todo o sempre.

Beijo ruim 2, a missão. Viagem pro exterior, amigas empolgadas, programão high society. Entramos na van e a Ana já virou A melhor amiga de todos os seres humanos lá dentro - enquanto isso, eu estou escondida no canto e ninguém sabe sequer meu nome. Mas um carinha se interessou e, bem, o resto vocês já sabem. Mas, como não, o lance não durou nem 30 segundos! O beijo era uma coisa tensa. Só lábios colados e, de vez em quando, a língua tartaruga saía do casco para dar um olá! Mas ela era tão lenta que parecia emaconhada! Putz grila! Eu abri os olhos, durante a "coisa" (desculpe, não dá para chamar aquilo de beijo), e fiquei olhando a paisagem, enquanto me convencia a sair daquela sem acabar com ele por aquela grave ofensa. (Nota de blogapé: meses depois nos reencontramos e ele ainda tentou ficar comigo. Come one!!! Have mercy on my lips!)

O último foi o pior, talvez por eu nunca ter imaginado que alguém um dia poderia tentar aplicar um golpe tão baixo desses em alguém tão honesto como eu! Mas o sem-noção aplicou. Portão de casa, após um cineminha até promissor, e lá vem ele com aquela língua petrificada, esticada pra fora da boca, como uma cobrinha perneta tentando encontrar seu par deformado. A bicha ficava esticada e dura, procurando não a porta de entrada da boca, mas a outra língua, que, aposto, deveria estar também mumificada (para proporcionar máximo prazer). O único movimento que o mini réptil fazia era um estranho giro 360 graus. Meeeeeeeeeeeddaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!! Sério, isso deveria dar cadeia, no mínimo! Nem preciso dizer o que veio depois...

Honestamente, se você não sabe beijar bem aos 18 anos, pode desistir de viver. Agora! Aproveite a deixa, desligue o computador, saia de fininho, pegue seu carro e fuja pra bem longe da vida em sociedade. Se quiser, funde uma irmandade com os outros ruins-de-beijo e vá teorizar sobre as qualidades de um bom beijo, a longevidade do mamute africano ou o processo de fabricação do OB. Apenas parem de causar mais danos a pessoas inocentes. Já aviso. Não nos responsabilizamos por sua alma!

By Mari Abreu

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