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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pressão, pressão, pressão

É fogo! Ser mulher é tãoooo complexo!!! Só pressão, pressão, pressão! Fiquei de cara com o resultado desta pesquisa...

Casais são mais felizes quando a esposa é mais magra que o marido, diz estudo

A relação entre a gordura corporal da esposa e do marido tem influência na felicidade do casal. Um estudo da Universidade do Tennessee mostrou que quando o índice de massa corporal (IMC) da mulher é menor que o do homem ambos se mostram mais felizes no momento do casamento e após quatro anos. O IMC é um cálculo feito a partir do peso e da altura da pessoa e é utilizado para estimar a gordura corporal.

Os pesquisadores analisaram 165 casais recém-casados e acompanharam os níveis de satisfação pelos primeiros quatro anos de casamento. O IMC mais alto das mulheres estava relacionado a uma maior satisfação delas no início do casamento que diminuiu com o passar do tempo. Para os homens essa situação gerou menor satisfação no início do casamento que não piorou com o passar dos anos.

Independente do peso absoluto do casal, mulheres com IMC menor que o do marido mostraram maior satisfação com o casamento ao longo do tempo, assim como seus maridos. As mulheres iniciaram o casamento com níveis altos de satisfação em todos os casos, mas as que tinham IMC maior que o do marido apresentaram queda mais acentuada na satisfação através dos anos. Já os homens tiveram satisfação inicial maior quando a esposa tinha menor IMC e mantiveram-se satisfeitos nos quatro anos seguintes.

Os pesquisadores concluem que a pressão para as mulheres manterem um peso mais baixo é maior (jura? Nunca nem tinha ouvido falar nisso...), já que a importância do seu IMC no relacionamento é maior.

Os dados mostram que a relação entre o casal e não o peso absoluto que importa, é possível ter mais satisfação no casamento encontrando o parceiro certo (essa conclusão é absurdamente óbvia! Foi preciso um estudo para afirmar isso? Gentem, eu quero ser pesquisadoraaaaaaaa).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O primeiro chifre

Vocês estão no maior love. Te amo pra cá, eu-é-que-te-amo-mais-do-que-tudo-coisa-fofa pra lá! Um grude (chega a ser um tanto insuportável)! Naquele momento, você se dá conta de que vive no Paraíso! Está com o homem da sua vida, no namoro perfeito, seguindo no rumo com o qual sempre sonhara (casamento, filhos; o pacote completo). Uma coisa tão perfeita que você só tinha visto cena igual nos livros de contos de fada. Quer dizer, até descobrir que ele anda traindo você.

Pois é. Você achando que estava abalando o mundo dele, querida, e ele lá, beijando a fulaninha e fazendo novos planos (sem comunicá-la, claro. Afinal, ele precisava achar alguém para fazer a “transição” para só então informá-la das novidades). O tal namoro maravilhoso do qual você tanto se gabava foi para o saco. Aliás, talvez nunca tenha existido. Afinal, você sabe ao certo quando ele começou a te encher de galhos?

O pior é que a primeira coisa que toda mulher faz é se perguntar: onde foi que errei? Como se a culpa pela traição do cara fosse sua, como se o fato de ele querer pegar um arrastão de piriguetes tivesse qualquer relação contigo, como se o fato de ele ter “problemas de intimidade” fosse da sua conta. Mas ainda assim você se culpa (e começa a fazer uma lista de coisas para recuperar o canalha da sua vida).

O próximo passo é morrer de chorar na frente do cara, pedir perdão, implorando para que ele volte contigo, e prometer mundos e fundos, abrindo mão de várias coisas que ama. Tudo para ter o looser de volta à sua vida. Por que, santinha, por quê? Está precisando de esmola?

Aí vem a fase três, da raiva. Você não pode ouvir o nome dele que explode, não pode escutar aquela música que era a cara do namoro de vocês, não quer nem ouvir alguém mencionar qualquer coisa que lembre remotamente que ele existe. Sua vontade é jogar uma bomba atômica na casa dele ou capá-lo com um alicate de unha. Enquanto isso, ele engata a terceira com a nova piriga.

Por último (e para incredulidade geral), você coloca na cabeça que ele ama a vagaba porque ela o conquistou à força, fez com que ele terminasse o relacionamento e o obrigou a ficar com ela (nem se a menina fosse o Daniel San do Krav Maga isso seria possível, mas, beleza, estou adorando seu raciocínio). Sendo assim, o óbvio é armar um barraco, acabar com a raça da garota, queimar o filme dela na praça, mostrá-la quem é a chifruda do pedaço! Tudo por causa do porcalhentozinho. Tsc, tsc.

Fala sério. Não seria melhor aceitar o chifre e tocar sua vida? Tudo bem, ninguém gosta de ser chifrada. Mas e agora? O que pode ser feito? Nada, colega, porque o chifre já está ali, bem no meio da sua testa, para todo mundo ver. Então, dignidade! Esqueça o cara e o feito, volte para o caminho da luz e siga em frente. Quem tem que se preocupar com o leite derramado é ele. E se ele não se preocupa em ser uma pessoa infiel, desleal, descarada e fraca, não é você que vai se encher de rugas.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O primeiro namorado

Cheguei à conclusão de que não damos nenhuma importância ao primeiro namorado, pelo menos não naquele momento. É claro que é gostoso, que ficamos felizes e radiantes, que curtimos o lance todo, mas, sendo bem sincera, ficar juntos parece uma coisa natural, espontânea, até mesmo óbvia. Você é uma garota maneira, inteligente, bonita; ele é um gato, simpático, esperto. Como poderia ser diferente? Os dois se gostam, estão solteiros... Por que não?

Ali, você jura que aquela é a coisa mais normal do universo. Mas não é. Só depois, já balzaca e encalhada, é que você se dá conta de como aquilo era a coisa mais fantástica do universo, uma bênção das grandes! Como era fácil namorar com 15, 18, 20 anos, e como se relacionar parece uma jornada quase impossível hoje em dia!

Antes, os caras decidiam, sem delongas, com quem queriam ficar; não tinham vergonha de namorar ou assumir compromisso; eram românticos e entravam de cabeça no relacionamento; não davam a mínima para as críticas masculinas sobre ficar amarrado a uma só mulher; não passavam meses decidindo entre duas ou mais mulheres; não tinham medo de dizer Eu te Amo.

Hoje, que porre! O cara precisa sair 97 vezes contigo antes de saber se quer ou não alguma coisa (e olha que essa alguma coisa nem sempre significa namoro); ele precisa beijá-la de todas as formas e prová-la, digamos assim, em centenas de posições, formas e quantidade de vezes, superando o livro-bíblia do Kama Sutra; ele precisa estar seguro de que namorá-la não vai minar a vida social dele ou arranhar a reputação que ele construiu de pegador de gatas-gostosas-incríveis-cheirosas-maneiras-inteligentes-sofisticadas-boas de cama; tem que garantir que os amigos gostem de você e, para isso, deixa-a no banho-maria até ter absoluta certeza de que assim será, mesmo que isso leve um ano inteiro! E isso só para começo de conversa. Nem vou entrar aqui na enrolação para assumi-la como namorada, a coisa ficar séria, rolar o pedido de casamento...

Enfim, preguiça total. Porque namorar, hoje, virou uma fábrica, uma indústria, o resultado mais confiável de uma idiota pesquisa. São testes e testes para garantir que você é boa o suficiente, bonita o suficiente, interessante o suficiente, como se não fosse possível sentir/sacar/saber isso com o olhar e o coração...

Por isso, se você está em seu primeiro namoro, agarre-se a esse feeling maravilhoso de ser escolhida, amada e mimada por ser como é e não por oferecer mais do que a média das mulheres. E, se possível, tente reproduzir esse padrão no futuro. Porque não há nada mais trash do que perder o que há de melhor, mais doce e mais puro na alma humana e virar um robô frio que escolhe os relacionamentos com base em cálculos, números e experimentos...