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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Banha faz mal à saúde

Pneulândia adora uma farra. O motivo é simples. É na balada que ele espera encontrar seu grande amor. Então, Pneulândia sai de segunda a segunda, em busca da moçoila que dará sustância a sua vida.

Em um sábado particularmente animado, Pneulândia marcou um gol: conheceu a bela Caridosalândia e os dois ficaram. O lance foi rápido – era aquele esquema fim de noite. Mas eles trocaram telefone. E saíram já no dia seguinte.

Pneulândia levou Caridosalândia para um ambiente romântico, mas despretensioso, para passar a imagem certa, de bom moço. O papo rolava solto, Caridosalândia parecia feliz, quando, 20 minutos após terem chegado, Pneulândia solta: “Vamos comprar um apartamento juntos? Tenho a maior parte da grana! Já podemos comprar um pronto, porque na planta vai demorar demais pra gente se mudar pra lá.”

E, esse, meus queridos, foi o fim de uma era. Pobre Caridosalândia, que pensava já ter escutado tudo de mais ogro que poderia sair da boca de um ser humano! Assustada, ela tentou fugir, mas Pneulândia a ESMAGAVA, enquanto a forçava a ouvir sórdidos detalhes de cada um dos ambientes do novo lar. Só para você entender: Pneulândia já foi um Schwarzenegger, mas hoje é apenas um pote de pura banha, com os pneus apertados contra as camisas baby look que restaram do passado. Como se não bastasse, ainda tem uma minúscula e delicada cabecinha, do tamanho de uma uva Thompson.

Como era de se esperar, Caridosalândia nunca mais saiu com Pneulândia. Fugia loucamente do ser e de seus michelines. Um dia, quando começava a esquecer seu perseguidor, recebeu um email dos mais grosseiros. Foram 50 linhas de xingamentos, baixarias, rancores... tudo vindo de um “homem” (ou, melhor, pote ambulante de banha) que a conhecera durante menos de uma hora – e que até então a amava loucamente!

Caridosalândia ficou chateada, sim, mas estava mesmo era preocupada. Pneulândia era um perseguidor de primeira, psicopata de carteirinha (e com aquela banha toda, podia muito bem matá-la sufocada). Por isso, ela adotou táticas de treinamento iugoslavo (ou sérvio. Não me lembro bem) e desapareceu das baladas, cortando qualquer chance de contato com o monstro revendedor de pneus.

Até recentemente. Em uma balada divertidíssima, eis que Pneulândia se aproxima por trás, bate em seu ombro e diz: “Caridosalândia, você ainda vai ser minha! Nem que eu tenha que passar por cima de toda minha banha (tudo bem, tudo bem, essa parte final fui eu que coloquei...)”!

By Mari Abreu

7 comentários:

Zethi disse...

Caridosalândia? hahahahah! Você se superou!

Anônimo disse...

Vocês tem quantos anos? 10? 12? 15? Deve estar faltando trabalho para vocês escreverem tanta merda assim! Se quiserem, lá em casa tem um monte de cueca suja pra lavar....

Anônimo disse...

bom, perde tempo quem lê também as merdas, né?
PERDEU playboy, kakakaka
RAFA PRATO

Anônimo disse...

Adoreeeeeeeeeeei!

Anônimo disse...

QUEM É VOCÊ PARA CRITICAR ALGUÉM SE NEM SUA PRÓPRIA CUECA SUJA VOCÊ CONSEGUE GOVERNAR ?

Anônimo disse...

Acho vcs um pouco presunçosas,acho que tudo isso é uma baita dor-de-cotovelo.Se vcs são tão fodonas por que estão sozinhas?Gostaria muito de um post sobre isso.Porque nesses que vcs tentam ser engraçadas não estão conseguindo.Que tal um post sobre a real angústia que vcs sentem?

Liliane Cesar disse...

Muito bom!!!!!!!!!!!!!!!

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