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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

As fracas não têm vez

O vestido é a vácuo. Tão, mas tão justo que não há a menor chance de comer usando ele. Ou beber. Qualquer coisa.

Ele também é tomara que caia. Mas não é qualquer tomara que caia. É aquele que deixa metade do peito de fora (começa na altura exata do bico).

A parte de trás é um corpete, com aquelas tiras entrelaçadas (o que antes era considerado roupa íntima para se usar em ocasiões especiais).

Não acabou.

Na parte de cima do vestido, ainda há um pedaço de renda, que deixa o máximo possível de carne à mostra. Em alguns casos, a renda fica entre os seios, deixando apenas 1/4 do peito encoberto. Ah. E ainda tem brilho marcando todo o trajeto do decote em V.

A parte de baixo é minúscula. Por isso, sentar está fora de cogitação. Quer dizer, até respirar fundo está fora de cogitação (só vale respiração cachorrinho, entrecortada).

Além do mais, a “saia” é torada. Mais do que colada ao corpo. E costuma ser branca – afinal, transparência nunca é demais.

Também tem renda, rasgos, aberturas.

São todas as “tendências” em uma roupa só.

É o famoso #tudojuntoagoramesmo.

Como se o visual das garotas também tivesse entrado na onda de "viver cada dia intensamente, como se fosse o último".

De dar tudo. Mostrar tudo. Revelar tudo.

Esse costumava ser o look da piriguete (mais ousada, confiante).

Hoje, ele toma conta da noite.

Virou chique. Must.

Os homens, claro, adoram.

É.

O mundo não é para as fracas.

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