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domingo, 13 de maio de 2012

Mães

Oi, queridos! Desculpem-me pelo sumiço. Ando sem inspiração para escrever sobre relacionamentos!

A verdade é que, uma vez fora do mundo das baladas, faltam histórias para preencher estas páginas! Pelo menos, de forma original e divertida!

Hoje, peço licença para fugir um pouco ao tema principal.

Dia das Mães é sempre uma data muito especial. Dia de agradecer imensamente àquelas que nos colocaram neste mundo, que nos ensinaram a rir e a chorar e que nos mostraram um caminho melhor para encontrar a felicidade. Sou muito grata à minha mãe por tudo que ela sempre fez por mim - e continua fazendo. Não acho que poderia ter sido abençoada com uma mãe "melhor". Ela é perfeita para o que preciso! E foi ela quem me mandou este texto (deveria ter sido o contrário, eu sei! Mas ela é assim). Que possamos nos inspirar nestas palavras para sermos também o melhor para nossos filhos! Um beijo e bom domingo!

"Lá vai minha filha...

A menina que estreou a mãe em mim. A menina que chegou trazendo todo um universo de novidades: emoções, medos, encantamentos e aprendizados.

Carne da minha carne, fruto do meu amor, sonho dos meus sonhos. Ela me expandia e eu a protegia. Ela me dava a mãe e eu todos os sumos. Ela me dava a eternidade e eu lhe dava asas.

Ela me alargava o coração coraçäo e eu lhe ensinava a caminhar sozinha. Ela me cobria de beijos e eu a cobria de bênçäos. Ela me pedia colo e eu lhe pedia sorrisos. Ela me traduzia e eu a decifrava. Ela me ensinava e eu lhe descortinava o mundo. Ela me apontava o novo e eu lhe ensinava liçöes aprendidas no passado.

Ela me falava de fadas e princesas e eu lhe falava de avós e gentes. Ela me emprestava seus olhos encantados e eu rezava por um mundo melhor. Ela me tirava o sono e eu cantava para ela dormir. Ela me alegrava a vida e eu vivia para ela.

Quando o filho nasce, começamos a nos despedir dele no mesmo instante. Nosso elo só é enquanto no ventre. Depois, somos seus abrigos, condutores, provedores, sem nunca esquecer que eles começam a ir embora no dia em que nascem. No começo, o tempo parece parar. A plenitude da maternidade e a dependência dos pequenos criam uma ilusäo de que será assim para sempre.

Mas näo, eles crescem inexoravelmente em direçäo à independência. Cumpre-se o ciclo da vida. Na hora que nasce o primeiro filho, a gente compreende a fragilidade da vida, a fugacidade das coisas e passa a ter medo de morrer. O fato dela precisar de mim me torna única e imprescindível. Eu não podia falhar. A partir dali, tudo mudou, meu espaço, meu papel, minha relaçäo com o mundo. Às vezes me pergunto se eu dei a ela tanto quanto recebi.

Sinceramente, acho que não. Desde o momento zero, ela transformou minha vida e, em um movimento contínuo, faz de mim uma pessoa melhor. Lá vai minha filha apaixonada e confiante. Ensaiando voos, escolhendo caminhos, encerrando ciclos. Eu, feliz, penso: cumpra-se!"

3 comentários:

Sheyla disse...

Q lindo, amiga!!

Fernanda disse...

Lindo mesmo!!

Cefas disse...

Pode dizer à sua mãe que no dia dos pais eu direi: "começamos a perdê-los (os filhos) no dia em que nascem, mas como sofremos com a possibilidade disso acontecer de verdade."

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