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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Apê de divorciada

domingo, 13 de novembro de 2011

O Primeiro Come-Foge

Amadurecer não é assim tão difícil quanto falam. Tem muita coisa legal em envelhecer e assumir responsabilidades. Você não precisa mais fazer malabarismo e passar o mês com 200 reais. Você tem chance de trabalhar com aquilo que AMA e não precisa mais ficar aguentando toda aquela embromation da época da universidade (como o povo emaconhado fala besteira)...

Bom, tem aqueles momentos ruins, mas garanto que não é nada que nos faça ficar tão mal. Sim, é fogo sair da rotina universitária, de poucas aulas e quase nenhuma obrigação e, de repente, passar a cumprir horário, ouvir esporro de chefe, viver esgotado e ter que pagar contas cada vez mais caras. Também é meio ruim perder o contato diário com tantos colegas legais e passar a vê-los uma vez ao ano, quando muito...

Tudo é contornável, compreensível. Quer dizer, só tem uma coisa que considero horrenda no amadurecer: o fato de que você vai conhecer e passar na mão de um come-foge. Algumas azarentas, pé-na-cova conheceram esse filho do demo já na faculdade, época em que não há maturidade, cabeça ou firmeza suficiente para não cair em um estado depressivo-vegetativo pós-comida. Outras têm um pouco mais de sorte (ou menos azar): conhecem o tipinho mais tarde, quando estão preparadas para aguentar melhor o tranco e acabam, no processo de cura, arrancando só metade dos cabelos ou cortando um dos pulsos...

É impressionante como pode existir no mundo uma criatura tão vil! Como Deus não barrou a entrada dele na Terra e não o mandou direto para o inferno, para ser comido por trás pelos diabinhos com seus espetos quentes? Por causa disso, nós mulheres acabamos, em algum momento, conhecendo o tal fela...

O come-foge, como o próprio nome já diz, é aquele cara desalmado que te leva pra cama e depois vaza. Mas não é que ele vira para o lado e dá uma dormidinha, fuma um cigarro, toma um banho e depois vai embora. Não. Ele ghoza, coloca o jeans e sai, para nunca mais aparecer.

Ele não só te deixa na mão na SUA VEZ de ser feliz, como vai embora sem tecer qualquer comentário, sem pedir seu telefone e sem dar o mínimo sinal de que aquilo jamais aconteceu e que ele está caindo fora porque algo muito urgente ocorreu e que ele sente muito (coisa que nós mulheres também fazemos, mas que, com as desculpas certas, traz certo tom de decência. Por exemplo, quando o sexo foi horrível ou quando o aparato do cara é PP e você, definitivamente, só usa G ou GG: “Você não vai acreditar! Minha amiga acabou o namoro! Está péssima, chorando horrores, falou até em se matar! A gente remarca o encontro, tá? Fofo...”).

Como pode existir alguém assim? O cara invade a sua praia, faz festa no apê com tudo a que tem direito e, na hora do bolo, foge? Ah! Isso sim deveria ser crime hediondo: inafiançável, insuscetível de graça ou anistia, sujeito à pena de reclusão!

Tudo bem que você é rodada, que já perdeu as contas dos caras que passaram pela sua cama, que não anda muito seletiva e que está levemente preocupada porque esqueceu o nome dos três últimos bonitinhos que conheceram a Gina, mas nada justifica um comportamento desses! Quem ele pensa que é? Conan, the Barbarian?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Somos capazes de cada coisa...