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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Primeiro Filho

Deve ser maravilhoso ter um filho e nada me convence do contrário. Acho que é por isso que tenho vontade de ter quatro. É, isso mesmo. Quatro filhos (nesta encarnação, que fique claro). Sempre nessa hora aparece uma fila interminável de pessoas descrentes, gargalhando da minha cara, com apenas uma coisa a dizer: “Tenha o primeiro e depois a gente conversa”.

Seja como for e sem entrar no mérito sobre o número de herdeiros, o mais importante é o prazer que uma criança traz. Claro, dá trabalho, você nunca mais tem uma noite inteira e sólida de sono, o casamento pode dar uma esfriada, você nunca mais vai ter toda aquela grana para comprar roupas chiques, as saídas viram artigo raro no mercado, as viagens precisam ser uberplanejadas...

É até bem legal que hoje as coisas estão mais claras, as dificuldades são alardeadas rotineiramente e temos muita informação para decidir se queremos mesmo ter filhos. Não como antigamente, quando o filho também fazia parte do pacote "Conto de Fadas", junto com o príncipe salvador montado no cavalo branco!!

Mas como negar que sua vida muda para sempre? Ter um filho faz de você uma pessoa mais nobre, uma pessoa melhor. Afinal, para começo de conversa, você produziu um ser perfeito, com nariz, dedinhos e coração! Não é simplesmente maravilhoso? Como imaginar que de uma transa tão comum, ordinária, sai algo tão divino??

Você ajuda a criar aquele ser, formar sua personalidade, transformá-lo em um cidadão do mundo (se for menino, ensine-lhe modos, pelo bem das mulheres!). Aquela pessoa pode se tornar um presidente da República!

Mas mais do que tudo tem o que aquela criancinha ingênua e despreparada faz por você. Já percebeu como as mães são mais bonitas do que as outras mulheres (principalmente quando estão redondas de grávida)? Como são mais serenas, compreensivas, sensíveis, solidárias? São mais justas, menos egoístas, carregam sempre um olhar doce e benevolente... São, sem sombra de dúvida, mais evoluídas.

Para mim, é o filho que dá sentido à vida. Claro, acho que nos damos conta disso quando ele vem na hora certa, pois quando ele chega cedo demais, fica difícil raciocinar, quanto mais vê-lo como algo tão incrivelmente perfeito! Porém, veja bem. Passamos pelas bebedeiras, pelas farras, pelas descobertas, pelo egoísmo, pela ignorância, pela liberdade sem limites e, de repente, vem a criança reorganizar tudo. Devolver o bom senso, o equilíbrio.

Filhos, ainda não os conheço, mas já os amo muito!

5 comentários:

Cristina Stuckert disse...

Amiga, o texto está emocionante! Sou mãe de primeira viagem e me identifiquei muito. Vc disse tudo: um filho dá sentido à vida. É um amor incondicional. Vc ama e pronto. Nada é mais importante. Quero ter três! Filho único não dá. É muito amor e vc fica obcecada. Por isso, acho que vc está certa em querer 4!
Beijos,
Cris

Roberto disse...

Concordo com tudo, filho devolve o bom senso, por isso que eu fico adiando. Rsrsrs.
Mas eu espero que quando eu tiver um filho ele não seja fruto de uma "transa tão comum, ordinária". Tem que começar direito ;)

Katrine disse...

Amiga, você faz bem em pensar em quatro filhos! É realmente fantástico poder ser mãe, ainda mais de quatro pessoinhas diferentes! Quero três, se tiver como sustentá-los! Dois é o mínimo! Eu e Yuri comentamos que, enquanto quem não tem filhos tem pena da gente porque acordamos cedo no domingo e não podemos sair à noite quando quisermos, a gente sente muito por quem não sabe o prazer que dá olhar para aquele serzinho cada dia mais lindo e esperto feito pela gente! Hehe... Nada se compara mesmo! Beijinhos,
Kati

Érica disse...

Mari, te dou o maior apoio. Amor por filho é um amor que a gente só tem noção mesmo quanto sente. É uma oportunidade de crescer fantástica. Um colega me dizia uma coisa que jamais esqueci e posso comprovar: quando estamos com eles, é o único momento em que não lembramos de mais nada. Quem não se entrega a esse amor, perde a chance de partilhar do divino.

Tereza Vitale disse...

Mari, dou o maior apoio a esse projeto dos quatro terríveis. Acho que deveria começar já! Os beliches já foram encomendados, tá? Seu artigo está lindo. Beijos da Tereza

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