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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Loucas dentro da roupa - Capítulo 1

Sabe quando você já sai de casa mal intencionada? Pois é. Nessa noite, eu e minha parceira não estávamos mal intencionadas, estávamos PESSIMAMENTE intencionadas (quase diabólicas, eu diria). Era noite de festa do Balako, ou seja, garantia de muita gente bonita e 80% de conhecidos (Brasília, né?), entre eles, amores antigos, atuais e futuros. Maravilha!

Ainda em casa, depois de 150 trocas de roupa, Mari prepara a caipiroska mais forte do universo. “Acho que tá meio forte, amiga”. Meio??? Com um gole, eu já tava era falando russo. Mas dia de enfiar o pé na jaca é assim mesmo, então, manda pra dentro! Lindas, loiras e escovadas, saímos de casa, com um balde de vodca..., ops, caipiroska, pra ir “entrando no clima” (como se já não estivéssemos totalmente animadas).

Primeiro passo dentro da festa, Mari se desespera “Cadê o bar? Onde compra ficha? Onde pega a bebida? Meu Deus, por que tão longe?”. “Gente, o que é isso???”, pensou o rapaz ao lado, já bolando estratégias pra apresentá-la ao pessoal do AA. Abastecidas, é hora de reconhecimento do terreno. Circulando, circulando!

Como previsto, encontramos muuuita gente. Até mesmo o Lúcio! Tudo bem, o sósia do Lúcio, mas tá valendo, afinal, mesmo tendo perdido, ainda é época de Copa. Conversa vai, conversa vem, de repente, baixa uma luz em mim: “Lúcioooooooooo! A gente estudou a vida inteira juntos!!!” Quase matei o capitão da seleção (e as pessoas em volta) com o grito. Em vão... Mesmo sendo meu colega por uns 8 anos no colégio, zero de lembrança. Humpf! Mas tudo bem, ele achou o reencontro legal e vai me convidar pro aniversário de 30 anos dele. Ueba! Festaaaaaaaaa!!!

Mais uns passos, vejo Zangado. “Oi, você tá sumida”. ai ai ai Haja paciência pra esse papo mais velho que minha avó (e olha que ela é velha!). Tolerância zero: “Zangado, você tem meu telefone, sabe como me achar. Eu não sumi, foi você quem não me procurou. Simples assim”. Beijo e tchau!

Chega de socializar! As demônias da Tasmânia partem pra pista de dança. A essa altura, parecíamos cabritas alcoolizadas, pulando de um lado para o outro. Avisto mais um amigo antigo. “Maurícioooo!”. “Maurício???”. “Não é não?”. “É, Vinícius, maluca!”. Ops! Nessas horas, o álcool é uma coisa linda. Sóbria, eu ficaria super sem graça, mas, louca dentro da roupa, a reação foi bem diferente. “Ah, relaxa, os nomes são parecidos (???). O importante é que me lembrei do seu rosto!”. Só restou ao pobre coitado concordar e engatar o papo...

Bom, aí... aí... aí... Ixi! Aí eu não me lembro de mais nada... Vou ter que contar com a ajuda do meu HD externo (leia-se Mari). Mas será que ele não deu pau também?

To be continued...


By Ana Fabre

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu Deus vcs sao otimas...deviam ter um programa que se chama: "As Gabundas" kkk adoro seus artigos ;) karla Bledsoe

Anônimo disse...

continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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